André e seu casebre na Ilha

André saiu de férias em uma viagem de avião. Sempre foi alguém temente a Deus e sabia que Ele o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas, André conseguiu agarrar-se a parte do assento do avião para que o conservasse em cima da água, e, ficou boiando à deriva durante certo tempo até que chegou a uma ilha isolada na meio do oceano.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por não ter virado comida de tubarão quando estava à deriva, e também pelo livramento da morte na queda do avião. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas na ilha. No período que ficou na ilha, conseguiu construir algumas ferramentas com pedaços de pau, pedra e cordas de capim e assim conseguiu derrubar algumas árvores. Com muito esforço, construir um casebre para ele.

Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas, porém significava para ele proteção da chuva e do tempo frio à noite. Ele ficou satisfeito e mais uma vez, agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir naquele ilhéu. 

Passaram-se alguns dias, quando ele desejava comer peixe, na maré baixa ele corria para a praia, entre as pedras, ele procurava algumas poças naturais para pescar alguns peixes. E, certo dia, quando estava pescando, obteve muitos peixes. Assim, com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca.

Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma pedra, de costas para o mar, ficou ali lamentando e chorando: "Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo? Me livrou na queda do avião, me livrou quando estava à deriva no mar, o Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e, por quê o Senhor deixou minha casa se queimar todinha? Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?" 

Depois de um longo tempo, vendo seu casebre transformando-se em cinzas, ele sentiu uma mão pousar no seu ombro e ouviu uma voz dizendo: "Vamos, rapaz?"

Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado. "Vamos, rapaz? Nós viemos te buscar?"

André lhe disse, "mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?"

O marinheiro lhe disse, "ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão

ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquela nau ali adiante".

Os dois entraram no bote e assim o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus queridos.

Prezado leitor, quantas vezes "nossa casa se queima" e nós bradamos, reclamamos e gritamos como André assim fez! Não entendemos por que aquela circunstância ocorreu em nossa vida? Vociferamos "por quê Deus?"

Na Bíblia, em Romanos 8:28 lemos que "todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus". Em certos momentos, é muito difícil aceitar isto, mas, é assim mesmo! O agir de Deus muitas das vezes no pega de surpresa.

Quando se trata de socorro divino, precisamos acreditar, esperar e confiar!

Pense nisto!

Por Jornalista Márcio Batista

Foto: Pinterest

_________________

É proibido copiar os artigos deste site. A publicação dos artigos aqui postados em outros sites, blogs, impressos, trabalhos acadêmicos, ou  trabalhos científicos devem seguir a regra da ABNT. Copiar deliberadamente na íntegra qualquer conteúdo deste site, implica em crime, previsto no Código Penal. Lei do direito autoral. Os direitos autorais são protegidos pela lei nº 9610/98 e violá-los é crime. Ao copiar textos atribua os créditos. Todos os direitos reservados a Márcio Batista de Florianópolis, SC, Brasil.

Regra da ABNT: Autor <Sobrenome, N.>. "Título do artigo." Nome do site. Data de publicação do artigo. Disponível em < endereço do site>. Data de acesso.

Indique uma data de publicação aproximada entre colchetes se não houver data de publicação (Ex.: [2002?] ).