Os Nomes de Deus: Senhor Palar


Senhor Palar - Senhor Libertador. Este nome encontramos no Salmo 18.2, “O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio”.


Quando nos sentirmos encurralados como o povo de Israel entre o mar e os egípcios, quando nos colocarem em covas como a de Daniel ou em prisões como Paulo e Silas, devemos declarar com todas as nossas forças, que o Senhor Palar se levantará para nos libertar, “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?” (Isaías 43.13), “Porque o Senhor dos Exércitos o determinou; quem o invalidará? E a sua mão está estendida; quem pois a fará voltar atrás?” (Isaías 14.27).

Amigo, quais são as suas cadeias? Deus não é Palar só em relação a situações, mas Ele é Senhor Palar em relação as suas cadeias internas. Você pode estar preso por amargura, inveja, timidez, concupiscência, ira, orgulho, etc.. Diz a Palavra de Deus, “Sacode-te do pó, levanta-te, e assenta-te, ó Jerusalém: solta-te das cadeias de teu pescoço, ó cativa filha de Sião” (Isaías 52.2).

O Senhor Palar quer hoje quebrar as suas cadeias para que, você reine no Palácio do Rei, saindo do pó da prisão para nos assentarmos juntamente com Cristo acima de todo poder, principado e potestade.

Talvez você já tenha a vida de Cristo no seu espírito, mas não consiga andar, crescer espiritualmente. Lázaro ressuscitou dos mortos, conforme lemos no capítulo 11 de João, mas, se as ataduras de Lázaro não fossem retiradas, como foi ordenado por Jesus, ele não poderia andar, enxergar ou falar. Peça para o Senhor Palar tirar suas algemas e ataduras!

Acredito que existe um processo de libertação, conforme podemos ler em Deuteronômio 21.11-13, onde encontramos este processo de libertação. Diz assim o texto: “E tu entre os presos vires uma mulher formosa à vista, e a cobiçares, e a tomares por mulher, Então a trarás para a tua casa; e ela rapará a cabeça e cortará as suas unhas. E despirá o vestido do seu cativeiro, e se assentará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; e depois chegarás a ela, e tu serás seu marido e ela tua mulher”. Nesta passagem que lemos nos mostra o que se deve fazer, para que uma mulher prisioneira de guerra fosse introduzida à tribo de Israel. Este mesmo processo pode-se aplicar aos que chegam ao novo Israel, a Igreja de Cristo.

1) A primeira coisa a ser feita era, na linguagem de hoje, passar a máquina zero na cabeça e cortar as unhas. Quando alguém chega à Casa de Deus, precisamos retirar sua antiga cobertura, o cabelo significa: cobertura. O que era a antiga cobertura destas mulheres gentias? A escuridão, as potestades e os espíritos das trevas. Então, este é um ato para destruir os vínculos com as trevas. Cortar as unhas significa retirar toda sujeira acumulada no decorrer dos anos, permitir que o Sangue do Cordeiro lave toda a sujeira do pecado. Cortar as unhas, ainda significa eliminar os hábitos pecaminosos tanto em atitudes como em pensamentos, em outras palavras santificação de corpo, alma e espírito.

2) Depois da cabeça rapada e das unhas cortadas, o vestido do seu cativeiro deveria ser rasgado. Rasgar o vestido do cativeiro é trocar conscientemente de posição. Não podemos ser príncipes e princesas na Casa do Rei com vestes de cativeiro. José - antes de se apresentar diante de Faraó - trocou de vestes, o mesmo aconteceu com Ester. Somos filhos do Rei, não mais precisamos usar vestes de cativeiro. Quando o Rei Joaquim retirou as vestes do cárcere “E lhe fez mudar as vestes da sua prisão; e passou a comer pão sempre na presença do rei, todos os dias da sua vida”, (Jeremias 52.33).

3) Também a mulher deveria ficar na casa da sua mãe e chorar a seu pai e sua mãe durante 30 dias. Prantear a seu pai e sua mãe significa renunciar o passado, chorar e despedir-se do cotidiano mundo de pecado, aquilo que todos os dias era um hábito, era um pai e mãe. Aqui não se trata de literalmente abandonar pai e mãe, mas, deixar tudo aquilo que nos impeça de viver em profundidade a amizade de Jesus Cristo e, como consequência, ser-lhe seus testemunhos perante o mundo.

Você já passou por todo este processo de libertação? Talvez você seja um príncipe com vestes de cárcere ou com sujeiras antigas. Peça ao Senhor Palar para te limpar e libertar.


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Fonte: Prª Nayra Pedrini da Silva e Texto adaptado por Pr Márcio Batista
Foto: Wilinet









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