Vencendo as dificuldades "Guerra invisível"


Eu estava perplexo ao ver a multidão de pessoas que tinha diante de mim. Poucos momentos antes elas estavam sentadas em embevecida atenção, ouvindo com calma e em silêncio um hino, o testemunho dado por alguém, a descrição de uma necessidade. Então, em questão de segundos, todo o auditório daquela grande igreja de Seul, Coréia do Sul, transformou-se num extraordinário gerador do poder de Deus.

Eu nunca tinha visto tal coisa: 10.000 vozes que se erguiam em oração, com 10.000 corpos balançando sob a intensidade do poder do Espírito Santo, criando ondas visuais que desciam das galerias e chegavam ao auditório. Muitas dessas pessoas golpeavam o ar com os punhos como se tentassem derrubar barreiras invisíveis ou lançar fora obstáculos que se não viam. E as lágrimas lhes escorriam pelo rosto.

Arrepios me subiam e desciam pela espinha. Onda após onda do Espírito fluíam pela minha alma e além. Como nunca dantes, eu sentia a presença de Deus!

Ali, naquele enorme auditório, sentia-me como se estivesse dentro de uma grande turbina de oração, ligando o poder de Deus com as necessidades do homem. Em meu espírito orei: "Deus querido, que guerreiros extraordinários são estes em teu reino!"

Minha mente percorreu rápido oitenta quilômetros na direção norte onde haviam sido traçadas as fronteiras políticas: Coréia do Norte, Coréia do Sul. Essas pessoas haviam-se tomado guerreiros desse quilate, pensei, porque sabem que o inimigo está distante apenas alguns quilômetros. Não é de admirar que tenham aprendido tão bem como arrasar os poderes das trevas.

Mas o Senhor prontamente me disse: "Os coreanos do norte não são seus inimigos".

Eu havia analisado com Paul Yonggi Cho e com outros líderes desta grande igreja em Seul o relacionamento entre os coreanos do norte e os do sul. Tomei conhecimento de séculos e mais séculos de vínculos familiares de carinho e força que abarcavam a fronteira política artificial estabelecida havia poucas décadas. Os coreanos do norte eram parentes e amigos — e não inimigos.

O inimigo é a liderança comunista, pensei com os meus botões. Mas de novo Deus falou-me ao espírito: "Não, os líderes comunistas coreanos também não são seus inimigos".

"Como então, Senhor", orei, "essas pessoas se tomaram esses poderosos guerreiros que se esforçam por alcançar as portas do céu? Por que oram com tal urgência, com tanta energia, com tais resultados?"

Enquanto as observava em contínua oração, minuto após minuto, hora após hora, varando a noite até ao raiar do dia, Deus respondeu-me: "Elas aprenderam a reconhecer o verdadeiro inimigo. Conhecem a verdadeira batalha. E estão dispostas a ser meus soldados para vencer a verdadeira guerra. Quem dera meu povo nos Estados Unidos e em todas as nações do mundo acordasse e visse que eles também estão envolvidos numa guerra! Também eles, tanto homens como mulheres, tomariam-se valorosos para ganhar a guerra e ganhar toda e qualquer batalha que enfrentem como indivíduos, como famílias, como igrejas".

Hoje, enquanto você acompanha este episódio, esse é o seu desafio.

Continua no próximo episódio!

Por pastor Márcio Batista
Fonte: Este segmento tem o seu bojo no livro "As armas de sua guerra" de Larry Lea.
Foto: The Economist / Divulgação








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