Os Nomes de Deus: Introdução


Uma das maneiras de conhecermos melhor a Deus, é conhecer alguns dos nomes através dos quais Ele se revelou, para que melhor o conhecêssemos.

John Davis disse: "Conhecer o nome de Deus é testemunhar as manifestações dos seus atributos e apreender o significado que o nome expressa.

O nome de Deus em nossos lábios deve ser estar o cheio de conhecimento e nos deliciamos ao pronunciá-lo, “Suave é o aroma dos teus ungüentos; como o ungüento derramado é o teu nome; por isso as virgens te amam” (Cantares 1.3). Quando estamos apaixonados, gostamos de pronunciar o nome da pessoa amada. Ao aprendermos todas as revelações dos Nomes de Deus e pronunciá-los com conhecimento, a presença de Deus invadirá o nosso ser e poderemos até mesmo sentir o Seu perfume.

A primeira frase que uma criança judia aprende é o shemá Israel que se encontra em Deuteronômio 6.3. Elas aprendem à dizer "Shemá Israel , Hashem Elohenú, hashem Ehad" (Escuta ó Israel, o Eterno é nosso Deus, o Eterno é um). A primeira frase das crianças será pronunciar o Nome de Deus e esta também é a última frase dita por um judeu antes de morrer.

Davi sabia que o nome de Deus pode ser uma valiosa arma em tempo de guerra, não só o Nome de Jesus é uma arma, mas todos os nomes por Ele revelados nos dão alento, força e refrigério em momentos de dificuldade. Como está escrito “Torre forte é o nome do Senhor; a ela correrá o justo, e estará em alto refúgio” (Provérbios 18.10).

Em momentos de desespero basta dobrar os joelhos e dizer “Sei que a despeito de tudo o que meus olhos estão vendo, Tu és Jeová Shamá (Deus presente) e Tu estás presente comigo no meio desta tempestade, me levando para a bonança” e no mesmo momento a paz invadirá o nosso coração e o sentimento de abandono e solidão se afastará de nós.

Conhecer os nomes de Deus, entender com o nosso espírito e não com a alma, é um grande recurso negligenciado pela Igreja. Deus se agrada quando nos inclinamos para conhecê-Lo. "Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome" (Salmo 91.14).

É muito importante conhecermos os Nomes de Deus, pois o Senhor ensinou aos hebreus que os nomes carregam significado, portanto revelação e a cada nome revelado de Deus, um pouco mais conheceremos sobre Ele.

Na Bíblia Amplificada temos este mesmo verso (Sl 91.14) da seguinte forma: "Eu o colocarei num alto lugar porque conhece e entende o Meu Nome (tem um conhecimento pessoal da Minha Misericórdia, do Meu amor e bondade - confia e descansa em Mim, sabendo que nunca o abandonarei); Só esta tradução já fala por si mesma. A coragem de Davi contra Golias foi o conhecer e entender tudo o que o Nome de Deus expressa, “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado” (1 Samuel 17.45). Na oração sacerdotal de Jesus Ele fala sobre a importância de conhecermos o Nome do Pai e após aprendermos, devemos ensinar aos que estão chegando à família de Deus.

Deus se agrada quando confessamos o Seu nome na hora do perigo. Ao confessarmos que confiamos em Jeová Nissi (a nossa bandeira), Aquele que vem em nossa defesa chega diante do trono de Deus como sacrifício de louvor agradável e suave, “Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13.15).

Quando falamos os Nomes de Deus com entendimento, Ele cavalga em nossa defesa, porque Ele cavalga pela causa da verdade e da justiça, “E neste teu esplendor cavalga prosperamente, por causa da verdade, da mansidão e da justiça; e a tua destra te ensinará coisas terríveis” (Salmo 45.4) e o Seu Nome é verdade e justiça e desta forma poderemos falar como o salmista “Farei lembrado o teu nome de geração em geração; por isso os povos te louvarão eternamente” (Salmo 45.17).

Já vimos que o Nome de Deus é torre forte, Torre é um lugar alto, lugar onde ficam os atalaias, lugar de vigilância. Aprendemos a conhecer a Deus desta forma, quando ficamos nos palácios, que é o lugar onde Deus se faz conhecer. Palácio é um lugar onde só aqueles que possuem intimidade com o Rei podem entrar, é um lugar protegido com muros e guardas (Salmo 48.3-10). Este lugar é o trono de Deus e o nosso coração, é quando o Espírito de Deus se comunica com o nosso espírito.

Quando somos levados pelo Espírito de Deus ao palácio (lugar mais íntimo de comunhão) nosso espírito se alimenta, nos banqueteamos e nos sentimos protegidos,  “Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor. Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor” (Cânticos 2.4-5). Este é o lugar onde o Senhor nos escuta, cuida de nós e nos alimenta com o seu fruto, “Efraim dirá: Que mais tenho eu com os ídolos? Eu o tenho ouvido, e cuidarei dele; eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto” (Oséias 14.8).

Sabemos que para usarmos o nome de uma pessoa, fazendo algo em seu nome, é necessário mais do que intimidade, é necessário pertencer à mesma família ou ter uma procuração, e uma procuração como esta recebemos do Senhor Jesus Cristo, conforme registrado em Marcos 16.17-18, “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”.

Em Seu nome, nome que está acima de todos os nomes, “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome” (Filipenses 2.9), “E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (Atos 3.6), podemos levar vida, cura e libertação. Se esse nome for pronunciado pelos lábios daqueles que têm plena consciência da Aliança de sangue e levam uma vida de dependência, unidade e comunhão, o nome de Jesus Cristo é valiosa arma de guerra. O nome de Jesus ou a palavra nos lábios de pessoas fora da presença de Deus, pode trazer morte ou vergonha, “E foi tomada a arca de Deus: e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, morreram” (1º Samuel 4.11), “E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois?” (Atos 19.13-15).

Podemos dizer juntamente com o salmista “Redenção enviou ao seu povo; ordenou a sua aliança para sempre; santo e tremendo é o seu nome” (Salmo 111.9).

Como diz o Salmo 75.1 “A ti, ó Deus, glorificamos, a ti damos louvor, pois o teu nome está perto, as tuas maravilhas o declaram”, como é bom saber disto.


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Fonte: Prª Nayra Pedrini da Silva e Texto adaptado por Pr Márcio Batista
Foto: Wilinet









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