Esboço: Se Cristo não tivesse vindo


Texto bíblico: (João 3.16) – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Este é o texto áureo da Bíblia, nos leva ao cumprimento das promessas de Deus para a restauração da comunhão do homem para com Deus.


Jardim do Éden – Deus formou o homem a Sua imagem e semelhança. Todos os dias Deus falava com o homem e eram amigos. O homem era livre e podia fazer o que quisesse, pois não havia malícia, maldade no coração do homem, era a inocência. Deus deu livre arbítrio ao homem, ele teria que tomar suas escolhas como até hoje. Um dia Deus deu ao homem uma ordem. 

Desobediência (Gn 2.16, 17) - “E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.


Mas, com a desobediência, o homem perdeu a comunhão com Deus. Ficou com medo de Deus e se escondeu, a terra foi castigada por causa da desobediência do homem, produziu espinhos, a maldade entro no coração do homem e a partir daí todos que vieram após Adão, já nasceram com o pecado no coração e nascem destituídos da glória de Deus.

Destituídos da glória de Deus (Rm 3.23) – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. 


Todos nós, hoje desde Adão, estamos longe de Deus e precisamos aproximar dEle. Por que existem pessoas que possuem tudo, mas sentem um vazio na alma? Porque falta Deus em suas vidas. Por que a pessoa mais famosa acaba tirando a própria vida? Porque não experimentou Deus em sua vida, falta paz, falta alegria, falta esperança da vida eterna. Quem pode nos ligar a Deus?”


Se Cristo não tivesse vindo?

Um repórter da revista Super Interessante escreveu: “Sem o cristianismo a Europa quase certamente não atingiria a dominância que atingiu. (…) Não teríamos a liberdade econômica e de pensamento que temos hoje, garantida por instituições democráticas”. 


Se Cristo não tivesse vindo, estaríamos irremediavelmente perdidos, seria um mundo sem esperança e sem salvação.


Se Cristo não tivesse vindo, a Bíblia teria terminado com o último verso de Malaquias, “para que eu não venha e fira a terra com maldição” (Malaquias 4.6). Sua mensagem teria sido difícil de entender. Teria nos deixado com uma imagem escura sombria, em vez de uma imagem brilhante e feliz. Teria nos deixado com pouca ou nenhuma esperança. Sem esperança seríamos de todos os homens os mais miseráveis. 


Se Cristo não tivesse vindo

Não haveria as igrejas locais – por exemplo, a igreja Mais de Cristo – e a igreja invisível, a qual também pertencemos; Martinho Lutero nunca teria descoberto que “o justo vive pela fé”; John Wesley não teria descoberto que “o homem é justificado antes que ele seja santificado”; William Carey jamais teria evangelizado por 40 anos a Índia; David Livingstone jamais teria conquistado milhares de Africanos para Cristo; Francis Asbury no século XVIII em seu cavalo viajou pelos EUA e ganhou milhares de americanos para Cristo; e, você e eu seríamos pecadores condenados e amaldiçoados para sempre.

– Nós não poderíamos dizer ao pecador, “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito”, (João 3.16).

– Nós não poderíamos dizer aos desanimados, “lançai sobre Ele todas as vossas ansiedades, porque Ele tem cuidado de vós”, (1ª Pedro 5.7).

– Para os que duvidam, “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á”, (Lucas 11.9).


Reflexão: “Se Cristo não tivesse vindo”

Conta-se a história de um pastor eclesiástico que, numa manhã de Natal, adormecera em seu gabinete e sonhara com um mundo ao qual Jesus nunca tivesse vindo. Em seu sonho acreditava que estava em sua casa, mas não podia ver a árvore de natal, sinos tocando, velas natalinas acesas, nada que mostrasse ou identificasse o natal. Saiu pelas ruas e não encontrou igrejas com seus campanários e enormes torres. Não viu enfeites de natal nas casas, absolutamente nada. Retornou, então, ao seu lar, sentou-se na biblioteca, mas todos os livros que falavam do Mestre Jesus haviam desaparecido. Tilintou a campainha da casa e um jovem lhe suplicou que fosse visitar sua mãe doente. Quando chegou a residência da enferma, sentou-se ao lado de sua cama. Abriu a sua Bíblia, mas verificou que a mesma terminava em Malaquias. Não havia Evangelho, nem promessa de esperança e salvação. O pastor, desolado, reclinou a cabeça e chorou com amargura. Logo após, ao conduzir o serviço fúnebre daquela pobre senhora, descobriu que não havia uma mensagem de consolo, nem palavras referentes a ressurreição, nem um céu aberto, mas apenas “pó ao pó e cinzas às cinzas” e uma longa e eterna despedida. O pastor começou a chorar mais uma vez, convencido de que “Jesus não havia vindo!” Desesperado, despertou daquele sonho e uma impetuosa exclamação de alegria e louvor saiu dos seus lábios, quando ouviu o tradicional hino: “Ó vinde fiéis, triunfantes e alegres! Alegremo-nos e regozigemo-nos hoje, porque Ele veio!”


Jesus veio, graças a Deus (Jo 3.16) – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. 

Deus provou seu amor por todos nós, pela humanidade, enviou Jesus. (1ª João 4.19) – “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro”. Eis a razão de celebrarmos neste mês o Natal. Natal significa que Ele veio... encarnou-se... enfim, Jesus nasceu, (Lucas 10.14) – “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens”. Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra e boa vontade entre os homens”.


Deus prova seu amor (Romanos 5.8) – “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. 

Nós eram pecadores e destituídos da Glória de Deus, mas através do amor de Deus, ágape – amor de entrega, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 


(1ª Pedro 3.18) – “Porque também Cristo sofreu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito”.

(Hebreus 12.2) – “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”.


Porque Ele veio...

– Nós não precisamos mais viver sob a lei, mas pela graça. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”, (Efésios 2.8).

– Nós não precisamos mais sacrificar, mas podemos clamar pelo sangue do Cordeiro de Deus. “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: 'Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo'”, (João 1.29).

– Nós não precisamos mais nos desesperar quando perdermos nossos entes queridos ao dizer adeus, porque Ele veio, em breve nos veremos nas Mansões Celestiais. “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele”, (1ª Tessalonicenses 4.13,14).

– Porque Ele veio e morreu na cruz, hoje celebramos o natal livres de toda prisão dos vícios e desilusões da vida. Podemos cantar, “livre estou”.

– Porque Ele veio, podemos ver os grandes milagres que Ele tem realizado...


Jesus precisou ter vindo para nos levar a Deus (João 14.6) – “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. 

Ele é o único que nos leva a Deus e mais ninguém. Não é Pedro, Antônio, Maria, Buda, Maomé, Confúncio, Sócrates, Aparecida, Platão, Camões, João, Marcos, Lucas, Maria Madalena, ninguém pode nos levar a Deus e ninguém pode fazer a comunicação de Deus com os homens. Ele é o único caminho que nos leva a Deus. Jesus é a vida. Jesus é a verdade.

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”, (1ª Timóteo 2.5).


“Cristo pode nascer mil vezes em Belém, mas se não nascer dentro de ti, estarás eternamente perdido”, (John Bunyan) Autor do segundo livro mais vendido no mundo, “O peregrino”.


Por isso celebramos o natal (Isaías 9.6) – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. 

– Quem tem Jesus, tem um conselheiro para as horas difíceis.

– Quem tem Jesus, tem maravilhas em sua vida mesmo em meio as adversidades, pois tem o Maravilhoso. 

– Quem tem Jesus, tem o Deus forte ao seu lado e nada, absolutamente nada poderá detê-lo, nenhum mal chegara a sua casa, porque o mal é derrubado pelo Deus forte.

– Quem tem Jesus, tem o pai da eternidade em sua vida, nada lhe dará medo do dia do amanhã, pois sua vida está segura em Deus. O cristão sabe o que o aguarda depois da morte, sabe que a vida eterna o aguarda.

– Quem tem Jesus, tem o príncipe da Paz diante das tribulações. Quando tudo está em crise, em guerras, a alma do cristão descansa em Deus, pois sua segurança está no príncipe da Paz. Pode ter tudo, e tem paz. Pode ter nada, ou o suficiente para viver, mas tem paz.


Reflexão "Paz na tempestade"

Certa vez um rei pediu a um famoso artista para pintar a paz em meio a tempestade, e o pintor demorou muito para fazê-lo, pois não encontrava inspiração para o assunto. Foi contratado um modesto artista, este ao ouvir a frase, “paz em meio à tempestade”, sem hesitar fez um belo quadro. Quando o rei viu, o recompensou com riquezas pelo excelente trabalho. 

O que ele pintou? Pintou uma enorme cachoeira com quedas bruscas e enormes rochas, a água batendo na rocha e causando um grande efeito da violência das águas. Mas, no meio da cachoeira entre as fendas das rochas havia um ninho de passarinhos e uma fêmea alimentando seus belos filhotes, tranqüilos, quanto a violência das águas ao seu redor. Era a paz em meio a tempestade.


Jesus é a paz que sua alma procura. Somente Jesus Cristo pode lhe dar segurança quanto a vida eterna. 


(João 3.16) – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.



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Por Jornalista Márcio Batista
Fonte: Pr Márcio Batista
Foto: (Extravagant Hope) Reprodução / Divulgação


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